domingo, 30 de maio de 2010

Odontopediatra credenciada ao Pasbc em Brasília: Dra. Juliana Pimenta.

Para quem precisa de Odontopediatra credenciada ao PASBC em Brasília, indico a Dra. Juliana Pimenta.
SCN, Quadra 01, Edifício Trade Center, Sala 410.
Tel.: (61) 3326-5566.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

VASECTOMIA


Vasectomia – um “textículo” que virou conto

Primeiro quis saber o significado de Vasectomia: um método contraceptivo através da ligadura dos canais deferentes no homem por meio de uma pequena cirurgia feita com anestesia local em cima do escroto.
Depois de muito matutar, sondar, pesquisar e entrevistar amigos que fizeram vasectomia resolvi encarar o processo e parar de vez as angústias que advinham justamente na época do período fértil da minha mulher: fazer contas, usar camisinhas, ejaculação postergada, verificar calendários e coitos interrompidos quando descobríamos que estávamos avançando o sinal vermelho em pleno colóquio amoroso e os corpos engatados num abraço suado de poros esfregando-se.
Fabriquei seis filhos varões os mais recentes com 5 e 4 anos de idade. Deduzi então que, pela fabricação em série de machos, os meus espermatozóides masculinos de tão rápidos atravessam o canal seminal de Boing e os femininos vão de Fusca. Daí, por certo, não ter tido nenhuma filha embora sempre meu desejo. Agora é contentar-me em curtir as netas quando chegarem (se é que virão... já tenho um neto no pedaço, o Vinícius).
Após os procedimentos de praxe, pedido médico, documento assinado pelo casal com reconhecimento de firma em cartório e aguardar 60 dias para não haver arrependimento, resolvi encarar de vez o processo e acabar com a dúvida. Posterguei até onde pude.
Muitos fizeram pilhérias dizendo que o cabra fica brocha, que não vai mais ejacular, que perde a vontade de “transar” , que afina a voz, que diminui o tamanho do pênis e outras sacanagens similares.
Resolvi encarar o processo e marquei a cirurgia para uma fatídica terça-feira. Minha mulher acompanhou-me em apoio moral e para ser testemunha quase ocular do processo de esterilização que eu iria me submeter.
Numa sala pequena, deitei-me na cama olhando para o teto (meno male) e a enfermeira pediu para eu baixar as calças até os pés. Passou um líquido amarelado na região escrotal e na área pubiana já desprovida de pêlos, raspados na véspera por orientação médica. Travei tudo que não passava nem grão de alpiste embebido em azeite.
No período que fiquei só no quarto, num relance de minutos, passou-se o filme de toda a minha vida de fabricante de espermas desde a primeira masturbação sem esperma, a primeira com um pingo despontando do canal para minha alegria e satisfação, concursos de punheta (esperma à distância), romances feitos e desfeitos, casamentos, filhos, até chegar ao coito da noite anterior regada a carinhos especiais e com direito a uma ejaculação farta com os últimos espermatozóides a dar-me um adeus melancólico numa despedida final e sem sucesso na derradeira empreitada.
Essas reflexões deram-me uma sensação de impotência que foi superada pela certeza de não querer mais filhos e de fazer do instrumento peniano um objeto de prazer sem nenhuma preocupação conceptiva.
Em meio a essas reminiscências sentimentais e bucólicas chega do Dr. Eduardo todo sorridente, e, cheio de gracejos, fala para um enfermeiro que estava ao lado: - “Veja aqui, temos mais um candidato a virar mocinha... Prepare os instrumentos e vamos fazer a incisão...”
Só não o mandei para aquele lugar repleto de outros adjetivos que o momento propiciava tendo em vista que minha situação, prostrado e indefeso e com o órgão que mais quero bem à mostra, prudente era ficar caladinho.
- Doutor, você está bem, não bebeu nenhuma ontem à noite, suas mãos não estão tremendo? Foi o que consegui responder ao gracejo dele.
- Tá tudo bem, respondeu. Fique tranquilo que esse procedimento é rapidinho e indolor.
Começou o processo sem maiores delongas. De cara apareceu com uma baita de uma seringa que parecia que ia anestesiar um cavalo no cio. Segurou um dos bagos e eu disse:
- Doutor, não vai doer enfiar essa injeção toda nos meus ovos, vai?
E ele, meio que rindo, sarcástico:
- É só uma picadinha de formiga... E começou a injetar o líquido no meu bago esquerdo. Gritei e retruquei:
- Doutor, tá doendo prá caralho!!!
E ele na maior tranquilidade:
- Não é no caralho é nos ovos mesmo. E quando eu disse que era só uma picadinha de formiga, a formiga é das cabeçudas... E começou a rir o sacana.
Começou a cirurgia, fio cirúrgico prá lá, agulha prá cá e perguntou-me quantos filhos tinha eu. Quando respondi que tive seis filhos, todos varões, ele retrucou, comentando com a enfermeira que agora estava na sala:
- Seis filhos? Se eu soubesse disso antes, ao invés de cortar seu saco eu tinha era tirado seus ovos... E começou a rir novamente.
Terminada a cirurgia, mostra-me, em uma das mãos, duas tripinhas de aproximadamente dois centímetros cada, com diâmetro similar ao de um macarrão normal. Sem nenhum constrangimento ou remorso joga os antigos canais da minha fertilidade na lata do lixo, o que me deu, novamente, uma sensação de vazio na alma.
Já no consultório, ele orientou-me na presença de minha mulher:
- Gelo no saco 3 vezes ao dia, anti-inflamatório por 10 dias, 15 dias de abstinência sexual e 20 ejaculações com o cuidado de usar preservativo no período fértil da sua mulher e posterior espermograma para constatar a esterilidade. Vejo você daqui a 10 dias.
Pensei em lhe dizer: - Doutor, 15 dias sem dar “umazinha”? Melhor ir logo pro Tibete e virar monge...
Pensando bem, acho que o primeiro cara que fez essa cirurgia tinha o nome de Zé. Metido a machão resolveu fazer a cirurgia... Um amigo assim lhe falou: - Vai Zé, que tu mia...
VASECTOMIA...

Aparicio Secundus Pereira Lima
Brasilia-DF

quinta-feira, 27 de maio de 2010

MAIS SAUDE!


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