segunda-feira, 31 de outubro de 2011
A doença da pressa
Os psicólogos dizem que o sentimento permanente de urgência sem justificativa é uma síndrome contemporânea – também gera problemas físicos
Revista Época
O dia da gaúcha radicada em São Paulo Edi Terezinha Ramos Caldeira, de 59 anos, começa às 5 da manhã. Ela gosta de adiantar as coisas enquanto a casa dorme. Divide seu tempo entre a casa, a família e a venda de joias. Chega a atender 40 pessoas em uma semana. Não dirige, mas pouco depende de ônibus. Como a maior parte de seus clientes vive na vizinhança e em bairros próximos, Terezinha faz o percurso a pé. “Se somar o tempo que passo parada no ponto de ônibus e o percurso, sou mais rápida”, diz. Ela é mais rápida também do que o elevador. Seu principal ourives fica no 7o andar de um prédio no centro da cidade de São Paulo. Terezinha não se lembra se algum dia pegou a fila do elevador. Ela sobe de escada. “É uma barbaridade o que esse elevador demora.” As caminhadas com o peso da mala de rodinhas que puxa para cima e para baixo lhe renderam o desgaste da cartilagem do joelho recentemente. E, há dez anos, uma crise de depressão séria. Ela se viu, de uma hora para outra, obrigada a assumir o lugar do síndico do condomínio onde mora. “Foi muita coisa ao mesmo tempo. Pifei”, diz ela. Foi um ano de antidepressivos e terapia para Terezinha se recuperar. No ano seguinte, teve mais duas crises. Desde então, aprendeu a perceber os sintomas. Ela suspende as visitas a clientes até se recompor. E não tem depressão há oito anos.
O perfil de Terezinha faz parte do cenário da vida moderna. Quem não conhece alguém como ela? Organizada, fissurada no relógio, altamente produtiva. Aparentemente, são pessoas que agem de acordo com as exigências das obrigações do ambiente externo. Mas cresce o número de psicólogos que desconfiam que, momento em muitas pessoas, a pressa surge sem estímulos externos justificáveis. Longos períodos de correria condicionaram as pessoas a viver dessa forma mesmo quando não precisam.
Será uma atitude normal ou doentia? A distinção é sutil. Para começar, casos assim não podem ser classificados como doença, mas como um comportamento obsessivo. Caracterizam-se por um sentimento de pressa sem motivo. Crônico. Surge mesmo nas férias ou em situações em que não há motivo para alguém ficar ansioso ou apressado. Os principais sinais de que o sentimento de urgência fugiu do controle são quando algo simples e, aparentemente inofensivo, causa irritação e até mesmo raiva intensa. Quem fica nervoso com um sinal fechado, um elevador seguindo na direção oposta quando não está atrasado para nenhum compromisso é uma possível vítima da pressa crônica.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Cuidadora de idosos Indicação
Indico a cuidadora de idosos abaixo que cuidou da minha mãe durante muitos anos. Saiu para trabalhar no programa do GDF Saúde da Família. Nesta semana o GDF dispensou todos os profissionais que tinham sido admitidos através da Fundação Zerbini, em torno de 400, e era o caso dela. Como é de total confiança e tem muita experiência, fico tranquila em indicá-la, na certeza que prestará um bom serviço. Se necessário, estou à disposição para dar mais informações no telefone 8124-2888 ou por email daguinhamaria@gmail.com
EVA BARBOSA FERREIRA DE CARVALHO
Tel.: 3358-9916 / 9275-7956 / 3372-0916 (mãe - deixar recado que ela retorna)
EVA BARBOSA FERREIRA DE CARVALHO
Tel.: 3358-9916 / 9275-7956 / 3372-0916 (mãe - deixar recado que ela retorna)
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
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